Um caso de desmatamento ilegal de vegetação com características de nativa, seguida de queimada, foi registrada no bairro João Braz, em Porciúncula, no Noroeste Fluminense. A Área de Preservação Permanente (APP) teria aproximadamente 2 mil m2.
Policiais militares da 3ª UPAm (Unidade de Polícia Ambiental) identificaram os dois crimes durante patrulhamento na última sexta-feira (1º), na RJ-220.
"As árvores estavam em estágio inicial de regeneração natural e em área considerada de preservação permanente (APP) por estarem a menos de 30 metros de um curso d'água. Não foi possível localizar o proprietário", explicou o comandante da 3ª UPA, tenente Diego Marinho.
O auto de constatação dos crimes foram registrados na 139ª Delegacia de Polícia de Porciúncula para investigação. O local vai passar por perícia para a identificação das espécies.
A Polícia Militar Ambiental destaca que há algumas árvores, como o eucalipto ou árvores que vieram de outros lugares, e que não são nativas do Brasil e que podem ser cortadas mediante autorização, que é o corte selecionado, mas este não era o caso verificado na ocorrência.
"A queimada não é somente um crime ambiental. É um crime federal que consta no artigo 250 do Código Penal. É um ato que algumas pessoas cometem de forma errada, ilegal, então fica o alerta porque não se trata só de questão ambiental", destaca tenente Marinho.
Para denúncias anônimas, o Linha Verde atende pelo 0300 253 1177. O anonimato é garantido. O sigilo é absoluto.