Polícia prendeu seis suspeitos e apreendeu celular do ex-presidente, que foi alvo de buscas. Suspeita é que grupo tenha agido para fraudar cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e assessores.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das "milícias digitais", que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A TV Globo apurou que a fraude nos cartões de vacinação do Bolsonaro e da filha de 12 anos aconteceu em 21 de dezembro passado, pouco antes de viajarem para os EUA (no penúltimo dia de mandato). Após ser lançado no ConecteSUS, é possível gerar um comprovante de imunização. Os dados foram retirados do sistema em 27 do mesmo mês.
Policiais chegaram nas primeiras horas da manhã ao condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em março. Por volta das 9h20, já não havia carros da Polícia Federal em frente à casa de Bolsonaro.
Bolsonaro falou à imprensa após as buscas. Ele reafirmou que não se vacinou contra a Covid e disse que não houve adulteração nos dados do cartão.
Jair Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão. A Polícia Federal chegou a agendar um depoimento do político para as 10h desta quarta, mas ele decidiu não comparecer.
Fonte: G1