A partir de segunda-feira (19/6), começa a ser pago o adicional de R$ 50 para gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos beneficiárias do Bolsa Família.
Com esse valor adicional, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o tíquete médio atingirá o maior valor da história do programa: R$ 705,40.
O programa foi relançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março deste ano, com o valor mínimo de R$ 600 por benefício, além de um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.Principal vitrine social dos primeiros dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, o programa foi renomeado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e passou a se chamar Auxílio Brasil. Com a volta do PT ao Planalto, a denominação Bolsa Família foi retomada.Atualmente, o programa de transferência de renda beneficia 21,2 milhões de famílias em todo o país. Em junho, o orçamento destinado ao programa é de R$ 14,97 bilhões.
O maior valor do benefício médio pago às famílias é registrado na região Norte (R$ 740,37). Em seguida, aparecem Centro-Oeste (R$ 721,16), Sul (R$ 711,28), Sudeste (R$ 700,26) e Nordeste (R$ 696,76).
Assim como acontecia no Auxílio Brasil, o Bolsa Família terá a liberação de valores de acordo com o dígito final do Número de Identificação Social (NIS).
Veja o calendário dos pagamentos do Bolsa família em junho:
NIS final 1: pagamento em 19 de junho;
NIS final 2: pagamento em 20 de junho;
NIS final 3: pagamento em 21 de junho;
NIS final 4: pagamento em 22 de junho;
NIS final 5: pagamento em 23 de junho;
NIS final 6: pagamento em 26 de junho;
NIS final 7: pagamento em 27 de junho;
NIS final 8: pagamento em 28 de junho;
NIS final 9: pagamento em 29 de junho;
NIS final 0: pagamento em 30 de junho.
Podem receber o Bolsa Família:
Famílias inscritas no CadÚnico, com dados corretos e atualizados;
Famílias com renda familiar per capita mensal igual ou inferior a R$ 218;
Famílias que já recebem o Bolsa Família, mas têm valor inferior a um salário mínimo (R$ 660) por pessoa, continuarão recebendo metade do benefício por 2 anos. Ao fim do período, serão desligadas do programa.
Fonte: Metrópoles